Entre o espaço de um pensamento e outro
Vem a calma do silêncio
Não demora muito
E já o perco
Assim como te perdi
Escorregando entre meus dedos
E em cada ponto de um delírio que tenho
Você é meu extremo
Onde posso sentir você ofegando
E me pedindo para ficar
Te degusto aos poucos
Belisco e logo mais, devoro
Nesse labirinto
Que não me mostra a saída
Cada parte fragmentada de minha mente
Torna-se pesada demais
Teu nome se fixa, tornando-se meu objeto de prazer
Minha neurose aumenta,
E já nem sei se quero sair
Dessa esquizo-paranoide
De poder sempre te ter ao meu lado
Você é real? Ou é só mais um personagem de minhas alucinações que a psique inventou?
Para preencher meu vazio, te aproximo cada vez mais do meu intimo
Esse meu altar particular
Você ocupa um dos principais lugares
Perceba, meu bem
Eu preciso de você, para ser meu perverso
Você precisa de mim, para ser a sua neurótica
Mas por favor não me iluda
Dizendo que é real.
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