sábado, 30 de agosto de 2014

Só quero;

Só quero
Um sorriso verdadeiro
Logo pela manhã

Um beijo de paz
Lá pelo meio dia

Um abraço caloroso
Pelo inicio da tarde

E quando cair a noite
Quero apenas

Um olhar acolhedor
Com um chá quente
Junto com um cadinho
De afeição 

sábado, 23 de agosto de 2014

Desejo;

Atração do corpo
Fantasia da mente
Quem jura mente
Jura das almas
Amor para sempre
O fim já vem
Vontade da carne
Até aonde vai tua resistência
Do corpo. Da alma. Da mente.
Dedos, línguas, pele, intimo  
Olfato, paladar, tato, audição
Tudo faz parte da arte do ser
Ser de outro
Ser de si
Ser do universo
Onde encontra tanto ser?
Querendo ser do outro ser
Querendo ser o que não é
Sendo o desejo dele
Desejo do intimo
Sendo o que é
Sendo atração do desejo
Desejo daquele medo antigo
O frio na barriga
Borboletas batem as asas
Debatam-se!
Gerando a explosão!
Vomita o puro desejo!
Sai pela boca, pelos olhos, pelo intimo
Pelo gozo!
Borboletas mortas pelo sobro
Ato consumado

***Teus lábios são labirintos, que atraem os meus instintos mais sacanas. O teu olhar sempre distante, sempre me engana. Eu entro sempre na tua dança de cigana***

domingo, 17 de agosto de 2014

Desejo do Medo;

Desejo do medo
Medo do desejado
Esconde o desejo
Pulsa no intimo
Incha, escorre e derrama
Desmancha de suor
Na cama, na lama, nos lençóis

Medo, corrói o estômago
Rói a unha, dente até na mente
Consciência destrói
Inconsciente do desejo

Vontade da carne
Carma da alma
Vontade louca, doída
Deixando a alma doida
Maluca querendo prazer
Vontade avassaladora
De dá até o intimo
Do segundo tempo

Medo do desejo
Desejo do medo
Sorriso gostoso
Incha os lábios
Cresce o desejo
Lábios pra que te queiro
Sorrisos abertos de desejos
Pelo medo 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Terminou;

O dia raiou
Sem mais nem menos
Sem menos e nem mais
A vida se desfaz
Em um piscar
E um soar
Em um cacarejo
Olhos coloridos, brilhantes em meio a tantas mentes
Inquietas e quietas
Inconscientes e conscientes
Inconsequente das consequências
Cadê as maravilhas da mente?
Círculos dentro do ciclo
E a roda vai seguindo teu caminho
O rato preso pede socorro
A morte chega
Adeus!
Sem menos e muito menos, sem mais.
A noite se fez