Nunca fui de muitos amigos
Sempre fui muito na minha
Porém, levava uma certa alegria para cada dia
Para cada pessoa que eu convivia
Ou conhecia, de relance, por um momento
Mostrava-lhes meu sorriso, minha sinceridade
Um afeto no olhar, um abraço amigo
Nunca mostrei-lhes meu ser tristonho, choroso e amargurado
Queria que eles lembra-se de mim,
Pelo ser feliz que momentos em momentos insistia em
aparecer
Depois de um certo tempo compreendi o motivo
O mundo é carente de tudo
Afeto principalmente,
Qualquer gesto de carinho e alegria
A partir daquele momento abracei aquele meu ser afetuoso
/digamos assim
Hoje não sou de muitos amigos
Sou de muito coleguismo
Sou de muitos momentos felizes
Hoje posso não ter muitos amigos
Mas os que conquistei com o Afetuoso,
Aceitou o meu Tristonho
Hoje sou lembrada como,
Aquela menina desregulada
Sinto o sorriso de cada coleguinha que tive
Não sou muito de amizade
Sou muito de coleguismo
Desconhecidos...
Gosto deles, gosto de sair por ai
Plantando a sementinha do Afetuoso
Em cada ser que passa pelo meu caminho
Faço isso,
É um modo de acalmar
Meu coração