domingo, 21 de agosto de 2016

Dádiva;




Vejo-te como se não houvesse carne

Vejo-te como se não houvesse tamanho


Vejo-te como se não houvesse o mundo físico

Vejo-o como tu és

Rodeado de luz 

Na simplicidade da sua essência 

Em sua roupagem de gloria 

Só pra satisfazer esse mundo

Vejo-o com os olhos de Deus

Meu pequeno grande e precioso tesouro

Tu carregaste o mais doce amor em tuas entranhas

E por onde passa semeia  bondade

Que em ti foi confiada

Vejo-o com o amor mais sublime

Tu transformas trevas em luz

Acomodas-te meu ser errante em teus braços

Lavando-me com a tua doce luz intensa

Lágrimas saem da minha face

São lágrimas de felicidade

Por ter encontrado em meio a tanta dor

O seu amor

Dádiva minha te ter ao meu lado

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Canção;

Em cada estrela que brilha no horizonte 
Danço...
Bailando uma canção 
Tão antiga quanto este coração
Em cada entrelinha dos mistérios que se escondem 
Só mais um romance!
Sinto tuas mãos em meu ventre 
Teus sentidos que me sentem
Sinto o pulsar da tua vida nas minhas mãos
Teus pés que se confundem entre os meus 
Já não sei quem sou
Se sou aquela antiga francesa que tanto te quer
Ou se continuo sendo, essa aprendiz de mulher 
Que ao te ver, se derrete e já não se sabe quem é  
Muito menos o que quer
Mas por ventura se perguntarem a ela o que quer 
Pode ter certeza que ela dirá com todas as letras,
O que já está cansado de saber.
Como um sussurro do vento 
Te beijará sempre que for preciso 
Desde a face até o pé, 
Para você saber que é e sempre será 
Amando por todas as fases 
Dessa romântica mulher 
Escute a canção antiga 
Que fará teu coração 
Bailar de alegria....

Sem Titulo;


Você consegue escutar...?
O grito abafado dos meus lábios
Suplicando por você! 
Como um navio que passa de noite no cais 
Que não deixa rastros pelo mar...
Você chegou e mal me perguntou 
Se poderia levar todo esse amor 
Eu custosa que sou, deixei-me levar 
Pelo teu cortejo, teu molejo, teu amor 
Ah meu velho rapaz, 
Perderia as contas de quantas vezes 
De noites claras com a tua lembranças nas mãos.
Perdendo-me em tanta solidão 
Mas me responde uma coisa, 
Consegue ouvir o chamado do meu coração?



domingo, 14 de agosto de 2016

Diálogos silenciosos;





- Não conte para ninguém, sobre isso tudo que estamos vivendo. 
- Por que?
- Assim, continuaremos a viver um no outro, não correremos o risco de sermos roubados. 

Sem Titulo;

Perco-me em devaneios 
Que tem como guia o teu nome 
Se faz presente tão nitidamente 
Teu semblante
Alegremente, me pego 
Sorrindo só por ter lembrado 
Do farol que é teu riso 
Meu corpo todo esquenta 
Como eletricidade percorrendo as minhas veias 
A sensação que tu me faz sentir 
Rompe as barreiras do "não devo"
E se faz no corpo, mente e alma
A sua presença fixa
Continuo te avivar em mim 
Te sinto, te vivo 
Pode parecer loucura 
Mas se faz sentir 
Faz sentido 
Emanarei sempre 
O Amor que te sinto 
Não no coração e nem nas mãos 
E sim, na alma.




domingo, 7 de agosto de 2016

Sem titulo;



 


Vai menina
Pode chorar, ninguém está vendo
Chora e libere em forma de lágrimas
A dor que se faz em teu coração
Chorando você vai renascer
E fazer florescer nesta terra seca,
Toda flor que queimaram
Por não saberem amá-las

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Só mais um;

E lá no alto a chama viva do amor 
Pura ilusão, pois está já não se encontra em meu coração
Se eu partir, você sentirá?
O peso inquietante da mente
Faz o nó no peito
Daquele sujeito que só a tinha como salvação
O colo materno clama pelo passarinho
Que já está em outros ninhos
E se eu for embora
Quem vai te salvar?
A dor no peito se abre
Só de pensar em ti deixar
A chama do amor se mantém viva
Eu sei, ainda sinto um leve suspiro
Com o coração na mão
Será que é só mais um deliro ? 
De quem ama se iludir ou de quem sonha em amar?
Chega, não há mais solução 
A fumaça sinaliza 
O que restou foram só cinzas 
De um cigarro inacabado

Diágolos silenciosos;








- Você tem medo de mim?

- Não. Tenho medo do que sinto por você. 




Amour;


Reter o desejo
Só por um beijo
Capricho do destino
Nós fazer novamente
Em ardente querer
Que consome as veias que bombeia o coração
Esse meu querido, já sem ritmo
Fica em estado de êxtase, só com a tua vaga lembrança
Daquela melodia que em outra língua
Se faz tão presente   
Já não se sabe a intensidade das reminiscências
Destes vestígios que ambos deixamos
No espirito um do outro
Sorriso que ficou cravado
Como uma marca feito a ferro na pele
Afirmação de que novamente tu ficaras
Eternizado em mais uma passagem
Me delicio em saber
Que ao menos por breves minutos
E em alguma vida
Tu foi ou será....
Pour toujours Mon Amour ( Para sempre meu amor )

Sem titulo;

 
Tire de mim essa dor
Não vejo mais o porquê te tanto amor
Amor bandido
Retido e mal tratado
Tire de mim meu bom senhor
Já não está me fazendo bem
Já não me convém
A garganta engole cada gota do mel amargo
Daquele beijo
Sem receio
O choro vem, como lágrimas em brasa
Queimam por onde passa
Em carne viva...
Ainda recordo do toque sutil
De tua pele se casando com a minha
Já não sinto mais saudade  

Há um vácuo em seu lugar
Contudo, sei que voltará
Em outras roupagens...
É só questão de tempo
Para a repetição deste ciclo