quinta-feira, 27 de março de 2014

A(mar);

O dia está nostálgico, frio e depressivo.
Trazendo lembranças dos amores perdidos 
Lembranças dos amores esquecidos 
E dos amores tão queridos...

O frio preenche meu intimo,
Queima meus sentidos, 
Entorpece meu vicio, 
Congela a carne e no peito 
O coração sofrido, ainda recorda os antigos, 
Amores paralisados. 

O frio rompe o laço, 
O abraço materno, 
Lagrimas negra escorre pela face,
Coração em pedaços pede socorro, 
Lembra do gosto daquele colo, 
O colo querido, 
O laço de ouro foi partido, 
E nas canções de ninar, 
Recorda lembranças de duas almas 
Que se amam

Queria eu, ficar a beira mar com aquele olhar de menina,
De quem pode velejar no amor sem nenhum rancor,
O mar, do amor que traza dor
De um grande amor. 


quarta-feira, 26 de março de 2014

Raio de Sol;

No fundo do meu pensar
Vejo o sol raiar
O sorriso a iluminar
O cabelo a dançar com o vento
Os olhos tão intensos

Meu raio de sol,
Em ti, coloco a mais humilde poesia
Em ti, encontro o mais doce mel
Em ti, encontro-me no sétimo céu

Meu raio de sol,
Tu transformas meu sofrer,
No mais doce viver.
Tira com as mãos a minha solidão,
Teus gestos tão singelos,
Encanta a cada dia o meu ser

Ser este, que agora vive dos escritos, da poesia, do ler
Só para te ter pra si
Só para te permanecer, encantada por mim 

Meu raiar de sol,
Caracola-me com os teus caracóis
Fazendo-me tornar gira-sol
Só para girar ao teu redor
Meu raiar de sol.

Tonny;

Tonny,
Preenche-me com tua voz
No vazio, ouço sua canção

Tonny,
Faz da solidão uma canção 
Encanta o coração 
Percebe a tristeza e coloca sobre a mesa 
A felicidade do viver 

Tonny,
Traduz meu sofrer
Faz do meu silencio a mais bela melodia
E canta no dia-a-dia
A emoção que é meu ser

Tonny,
Na canção, ele alegra a vida 
Trazendo de volta a felicidade 
Mostrando o dom da vida

Tonny,
Meu doce amado,
Que descreve meus sentimentos tão enigmáticos
Em simples canções de ninar
Acalma a alma,
Com o tão doce cantar 

sábado, 22 de março de 2014

Muda;

Fico muda ao ver teu riso frouxo
O delinear dos teus lábios
Tira meu sono, meu cansaço, fico rindo atoa,
Só pra ter mais um pouco do teu sorriso frouxo.

Fico muda quando me pede um abraço
Um afago...
Encontrei um novo sentindo pro meu colo
Agora ele é teu abrigo

Fico muda quando você me pega distraída
Fazendo-me ficar atraída pelo teu jeito de falar
Se expressa com pressa de quem quer tudo pra si
Amor, eu te darei tudo de mim.

Fico muda quando tu tiras um tempo só pra mim
Apresentando-me ao mundo,
O teu mundo.
Teus cabelos em cor de âmbar
Tira-me pra dançar, até o dia raiar,
Nessa dança de cigana, tu sempre me encantas.

Fico muda quando tu me pega desprevenida
Na avenida dos nossos sonhos
O céu fica azulado
Em nosso reino tão encantado
Meu amor,
Fico muda quando a gente faz amor

quinta-feira, 20 de março de 2014

MM;

O mundo é um moinho
Os espinhos há em todos os caminhos
E as rosas tão preciosas,
Essas são passageiras...
Contudo, por onde passa, deixa a graça da tua cor

O moinho do mundo,
Engole tudo....
Por onde passa o furacão
O furão fica sem teu chão
E teu coração, tão pobre de amor
Apodrece em tamanho rancor

Na dor de um peito detonado
Ainda há um punhado de amor
Ainda resta o cheiro da rosa
O cheiro tão gracioso 
Que deixa o gosto 
De sufoco. 

O mundo é um belo destruidor
O mundo é um belo acolhedor 
O mundo é um amor 





segunda-feira, 17 de março de 2014

Casulo Azulado - Inicio de Um Novo Círculo ;


Lá de baixo da colina se escode a Carolina
Sozinha, tão triste e solitária.
A procura de um abrigo
Cheio de afago para não deixar
Que os espinhos ultrapasse a barreira

Carolina, tão linda em tua colina.
Cansou de ficar sozinha
Cansou de caminhar e se aventurar além da colina

Na linha tênue que separa seu eu do mundo real
Já não resiste a tanto desespero
Em teu canto na colina, tão carente de tudo.

Carolina cansou-se da caminhada,
Cansou-se das perguntas sem respostas,
Cansou-se de nunca ter achado quem é o seu eu

Ora, Carolina da colina,
Teu eu é eu
E céu é teu também
Todo o mundo é teu, minha cara Carolina.
Carolina nada entendia...

Ainda faltava o motivo da sua alegria
Carolina, cansada do mundo e de tudo
Até de si mesma
De tanto pensar, chegou à conclusão,
De que a solução seria se trancar
Em si mesma

A fim de encontrar ela nela mesma,
A fim de encontrar as verdades e os caminhos
A fim de encontrar um fim para o seu distúrbio
De descobrir o destino para o seu coração....

Carolina, a pequena Lagarta Azul,
No alto da colina,
Fez um casulo azul em torno de si,
Trancou-se dentro do seu mundo.
Agora é, só ela e ela.