O mundo é um moinho
Os espinhos há em todos os caminhos
E as rosas tão preciosas,
Essas são passageiras...
Contudo, por onde passa, deixa a graça da tua cor
O moinho do mundo,
Engole tudo....
Por onde passa o furacão
O furão fica sem teu chão
E teu coração, tão pobre de amor
Apodrece em tamanho rancor
Na dor de um peito detonado
Ainda há um punhado de amor
Ainda resta o cheiro da rosa
O cheiro tão gracioso
Que deixa o gosto
De sufoco.
O mundo é um belo destruidor
O mundo é um belo acolhedor
O mundo é um amor
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