segunda-feira, 21 de março de 2016

Breve;

De flores em flores
De estrelas em estrelas
De orvalho em orvalho

O que resta?
Cinzas para cinzas 

A luz não brilha mais
O vento sobrou a última canção 

É chegada o fim Baby
E eu já me encontro distante do nosso ninho
Armas opostas a solidão
Não tenho liberdade para dizer não
Mas o vento que ainda sobra me diz
Que é chegada a hora 

De dizer adeus...

Pedras sobre plantas
Vidros sobre areias
Espinhos sobre flores

O sol não aparecerá
Mas se caminhar, lá no final encontrará
A luz dos cristais que ainda insistem em brilhar
O doce cheiro da vida
Me recorda, como era doce o seu sabor

De amores para amores
De dores para dores
De sabores para sabores
O que sobrou?
Cinzas sobre cinzas

Nenhum comentário:

Postar um comentário