sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Sem Titulo;


Os pés em carne viva 
Insistem em seguir ...
Assim foi determinado, sempre em frente!
Me mantenho no automático.
Pensamentos passados, 
 presente que se faz
futuro os encontro na esquina.
A vontade cria pensamentos e
viajo no espaços em outras dimensões 
Delírios tão vivos...
O lírio chora.
Realidade ou imaginação?
Separar o inseparável?
Difícil decidir o caminho à seguir ...
Aqui, ali, cá, acolá, logo ali.
 Dalí pintou o surreal 
Nas paredes de cada coração frio, 
Pegue o casaco, lá vem o amor e seus tons frios... 
Proteja-se da ventania, vai ser difícil resistir.
- Pare!
Autoriza a razão.
- Continue...
Grita o coração 
Os delírios daquele pintor 
Ainda se manifestam na mente 
Já não se sabe se são meus 
Se são seus 
Se são deles 
Ou serão nossas tanta loucura? 
Damos assim, continuidade...
Historias bonitinhas, tristes, horríveis e reais. 
Há desespero no meu riso. 
Quem sabe o pensamento  esteja criando
Não só o ser, talvez o mundo
Se ele parar....
tudo para.

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